1.ª mão da 2.ª eliminatória da taça - Prodeco 3/ Chelo 4

Queríamos, nesta partida, dar sequência aos bons resultados que vínhamos fazendo, o que acabou por não ser possível, uma vez que jogámos frente a uma equipa que nos causou dificuldades e que, acima de tudo, foi mais eficaz.

O estória do jogo explica-se, praticamente, com os golos. O Chelo moralizou-se muito com o facto de se ter adiantado no marcador e ampliou logo de seguida, o que teve o efeito inverso na nossa equipa. No entanto, soubemos manter a calma e antes do intervalo, reduzimos, sendo que por 3 ou 4 vezes poderíamos ter chegado à igualdade. Não o conseguimos antes do intervalo, mas fizemo-lo depois do intervalo, aproveitando a embalagem do final da 1a parte. E numa altura que estávamos por cima, e em que se previa que pudéssemos passar para a frente do marcador, o Chelo, num golo algo fortuito (o jogador tenta chutar mas a bola sai perfeita ao 2.º poste para a emenda de um colega de equipa apanhando desprevenida a minha equipa) faz 2-3, o que nos intranquilizou, ao ponto do Chelo ter feito o 2-4, no seu melhor período na partida, em que jogou com velocidade e nos pressionou bem, imnpedindo-nos de fazer bem a transição defesa-ataque. Pedi um minuto, alterámos a marcação, subimos as linhas, voltámos a melhorar a nossa produção, e chegámos ao 3-4 ainda a 5 minutos do fim, mas já não conseguimos igualar.

É um resultado que nos penaliza e que não é aquele que queríamos. Mas ainda não acabou. A festa, a fazer-se, faz-se no fim.

Prodeco:

Nuno, Amaral, Mauro, Dany e Felipe.

Banco: Vitor Hugo, Nuno Oliveira, Verissimo, Branco, Cravo, João G., Georges.

Golos: Georges, Cravo e Dany.

Seniores femininos - Vilaverdense 1/ Prodeco 1

Jogámos, este sábado, contra a melhor equipa do distrito e uma das melhores do país, e o resultado não altera minimamente o estatuto que, merecidamente, o Vilaverdense ostenta, fruto de um excelente trabalho e de jogadoras com grande qualidade. Todavia, no sábado, jogaram contra uma equipa que tem ambições em continuar a crescer e chegar a patamares competitivos próximos dos do Vilaverdense, e daí que, em termos de mentalidade, este fosse um jogo interessante para tirar ilações. Isto porque, depois de 3 meses em que eu e o Vitor Hugo trabalhámos a equipa, física, táctica e mentalmente, este era um jogo para aquilatar da forma como o trabalho está a ser desenvolvido e interpretado pelas jogadoras. E, verdade seja dita, as jogadoras deram uma resposta exemplar em termos de entrega, de atitude, de vontade.

A 1a parte foi muito táctica e jogada sem grande velocidade. Nós posicionámo-nos muito bem na quadra, sem darmos espaços no nosso meio-campo, pelo que o Vilaverdense se viu forçado a rematar de longe, em que raramente a nossa g.r. foi importunada nesse período, fruto das marcações bem feitas, dos acompanhamentos devidos e das dobras, que siurgiram sempre que o Vilaverdense recorreu aos bloqueios, directos ou indirectos. Faltou-nos, acima de tudo, critério no passe, pois as jogadoras interpretaram bem as saídas de pressão que tinhamos trabalhado, mas nem sempre o passe saíu bem, pelo que tivemos dificuldade em chegar à baliza contrária.

Na 2a parte, o jogo começou praticamente com o nosso golo, numa excelente rotação e remate bem colocado da Tinoco, o que nos motivou muito para o resto da partida. A partir daí, há que reconhecê-lo, o jogo teve sentido único. O Vilaverdense pressionou muito, aumentou a circulação de bola e começou a criar oportunidades de perigo junto da nossa baliza que, fruto da nossa coesão defensiva, da boa exibição da Dora e, também, de alguma felicidade num ou noutro lance, acabaram por não entrar. O empate chega a 6 minutos do fim, num remate à entrada da área que vai à trave, bate no chão e sai. Não sei se entrou, muita gente da bancada me diz que não. Benefício da dúvida para a equipa de arbitragem, uma vez que foi lesta a apitar e assinalar golo.

Até final, tivemos que redobrar forças e ir buscá-las onde as jogadoras supunham nem existir, para sair de Vila verde com um empate que premeia a força abnegada, concentrada e lutadora com que as jogadoras encararam, de princípio ao fim, esta partida. Como lhes disse no final da partida, o ponto que conquistaram é mérito delas, porque mereceram inteiramente.

Prodeco: Dora, Raquel, Silvia, Tinoco e Joana.

Banco: Sandra, Ana e Lisete.

Seniores masculinos - Prodeco 2/ U.Alhadense 1

A semana passada tinha dito aos jogadores que, além de termos conquistado 3 pontos, havíamos recuperado o mais importante: a nossa identidade, os nossos princípios de jogo, no fundo, aquilo sem a qual dificilmente se ganham jogos. Esta semana, comprovámos isso mesmo. Tivemos 40 minutos de uma entrega impressionante ao jogo, e em que fizemos o necessário e o suficiente para ficarmos com os 3 pontos.

Conhecíamos bem a equipa da U.Alhadense, daí que a estratégia para este jogo passasse por anular os seus pontos fortes, o que foi conseguido pelos jogadores, que estiveram tacticamente irrepreensíveis.

Fizemos uma boa 1a parte, tendo-nos adiantado no marcador na sequência de um canto trabalhado que nos permitiu chegra à vantagem. Pouco depois, e à passagem do minuto 12, surge o empate na sequência de um remate de primeira já dentro da área, mas, contrariamente ao que havia sucedido noutras partidas, a equipa nunca se desuniu nem perdeu organização, mantendo a postura e a disponibilidade, tendo sido premiada perto do intervalo com o 2-1 na sequência de um livre bem trabalhado.

Na 2a parte, por mérito do adversário, baixamos as linhas, por vezes em demasia, o que teve um duplo condão: nunca permitimos grandes oportunidades ao adversário, que se viu forçado a rematar de longe para criar perigo. Tivemos, em abono da verdade, as melhores oportunidades na 2a parte, pois em 3 situações, saímos bem da pressão, criámos lances de superioridade numérica na defesa adversária, mas não concretizámos. Ao minuto 18, a U.Alhadense dispôs da sua melhor situação, mas o nosso g.r. resolveu muito bem o lance.

Na 2a parte, faltou-nos apenas, em certos momentos, ter mais posse de bola e aproveitar os lances de golo de que dispusémos, para que gerissemos a partida de outra maneira.

São duas vitórias seguidas que moralizam todo o grupo, e que estavam a faltar. O nosso problema, em determinada altura, mais do que qualquer questão técnico-táctica ou falta deste ou daquele jogador, foi anímica e está ultrapassada. Agora, continuando humildes e com a atitude correcta, de dar tudo em cada jogo que disputamos, encaramos com confiança o que falta do campeonato e da taça. Parabéns aos jogadores pela partida que fizeram e, de novo, ao público, que nos empolgou durante os 40 minutos de jogo.

Prodeco: Luis, Verissimo, Mauro, Dany e Felipe.

Banco: Nuno, Amaral, Nuno Oliveira, João Vitor, Georges e João G.

Golos: Dany e João G.

Seniores masculinos - Miro 2/ Prodeco 3

Penso que é um resultado enganador, em face daquilo que produzimos. Fomos quase sempre superiores ao Miro nesta partida, criámos muitas situações de golo, mas, de facto, não podemos falhar tanto se quisermos evitar finais de jogo complicados como foi este.

Entrámos bem na partida, muito rigorosos a defender e a jogar rápido, mas num lance dificil de explicar em que há um alivio de bola por parte do nosso g.r., a bola tabela num jogador do Miro e entra, fazendo o 1-0.

Reagimos e logo de seguida fizemos o 1-1, o que nos motivou para logo de seguida fazermos o 1-2 e controlarmos a partida até ao intervalo.

Na 2a parte, tivemos 5 minutos iniciais em que falhamos num ou noutro lance, mas voltámos a ficar por cima do jogo e tivemos o nosso melhor período entre os 5 e os 15 minutos, em que fizemos o 1-3 e em vários lances estivemos muito perto do 1-4, alguns falhados já sem gr na baliza. O Miro nunca desistiu, foi em busca de outro resultado, colocou o 5.º homem e reduziu aos 16 minutos. Os instantes finais foram de loucos com remates e situações junto de ambas as balizas: valeu, na circunstância, a enorme entreajuda e o espírito de sacrífício dos jogadores, que foram muito dignos e recuperaram o espírito que nos caracteriza.

A vitória é dos jogadores e para os jogadores.Uma palavra ainda para o muito público que nos foi apoiar e que nos fez sentir em casa.

Prodeco: Nuno, Verissimo, João G., Georges e Dany.

Banco: Luis, Cravo, Mauro, João Vitor, Branco e Felipe.

Golos: Verissimo, Georges e Dany

Seniores femininos - Prodeco 3/ Figueiró 1

Entrámos da melhor maneira nesta partida, fazendo um golo na 1a jogada da partida o que nos motivou para uma boa 1a parte. Apesar de termos consentido o empate pouco depois na sequência de um livre directo à entrada da área, fizemos 20 minutos muito interessantes, criámos várias situações de golo, mas por mérito da g.r. adversária (excelente exibição) e muita ineficácia da nossa parte, só conseguimos marcar mais 2 golos até ao intervalo. Foi uma 1a parte muito bem conseguida, mesmo ao nível das bolas paradas e da alternância entre o 4x0 e o 3x1 que as jogadoras vão sabendo interpretar cada vez melhor.

Na 2a parte, e sabendo das muitas limitações físicas que tivemos durante a semana, aproveitei para rodar bastante a equipa, no sentido de ir rotinando quem tem jogado menos mas que tem sempre treinado bem. Ainda enviámos 2 bolas aos postes e tivemos mais algumas situações, o Figueiró dispôs de uma bola ao poste e de um bom remate para defesa da dora, mas no geral, a 2a parte foi maius fraca e muito mais lenta, em que, acima de tudo, controlámos a partida e gerimos o esforço. Teremos que aproveitar bem agora estes 15 dias para recuperar várias mazelas e apresentarmo-nos em Vila verde em bom plano e contribuir para um bom espectáculo de futsal.

Prodeco: Dora, Silvia, Antónia, Tinoco e Joana.

Banco: Lisete, Ana, Raquel e Sandra.

Golos: Joana, Sandra e Raquel.

Taça distrital de Seniores Masculinos - 2.ª eliminatória

1.ª Mão - 19/01/2008

2.ª Mão - 23/02/2008

Miranda do Corvo (repescado) - Serpinense

Domus Nostra - Oliveira do Hospital

Vila Verde - Lordemão

Prodeco - Chelo

CRIA - Tocha

U.Alhadense - Sta Clara

Ribeira de Frades - Sport Conimbricense

Lagares da Beira - Vilaverdense