segunda-feira, abril 26, 2010

FINAL FOUR SENIORES FEMININOS: 2.º LUGAR

A minha primeira palavra, neste momento, tem que ser forçosamente para a direcção, na pessoa do seu presidente. Não gosto, não costumo, fazer declarações públicas nesse sentido, pela circunstância óbvia da relação familiar que nos une, mas é da mais elementar justiça fazê-lo neste momento. À semelhança do que acontece habitualmente, mas com particular ênfase neste fim-de-semana, foi proporcionado tudo às atletas e equipa técnica, desde o estágio no hotel, à gravação e visonamento de jogos, e a tudo o resto que envolve uma organização desta natureza. Foi uma organização absolutamente rigorosa e profissional, que deve ser realçada e que traduz também a maneira com estamos no desporto e como nos envolvemos na luta pela defesa dos interesses da colectividade e em proporcionar as melhores condições possíveis a todos quantos dela fazem parte.
A segunda palavra, para as jogadoras. Mantive com algumas delas um percurso de 3 anos, com outras de dois anos e com algumas de apenas 1 ano, mas suficientemente intenso para lhes agradecer a todas de forma muito genuína. Neste momento, que simboliza um fim de um ciclo da minha parte enquanto treinador da equipa feminina, gostava de dizer publicamente aquilo que disse a todas em privado: que foi um orgulho ser treinador delas, que foi particularmente gratificante ver muitas delas evoluirem graças à sua qualidade e dedicação, e que guardarei na minha memória sobretudo os bons momentos (que foram muitos) que passámos juntos.
Terceira palavra para agradecer a todos quantos fizeram parte deste trajecto de 3 anos, desde directores a demais apoiantes, com destaque particular para o Vitor Hugo pela ajuda e contributo valioso que deu ao longo de grande parte deste tempo.
Saio após uma FINAL FOUR em que chegámos à final após um jogo q.b. da nossa parte com o Bruscos, em que controlámos sempre o desenrolar da partida, com serviços mínimos e sem ser particularmente brilhante, jogo em que a margem mínima é enganadora, todavia, porque me parece que fizemos por merecer um resultado mais desnivelado em face das oportunidades que criámos e da segurança defensiva quie evidenciámos, surgindo o 2.º golo do Bruscos a 20 segundos do fim, quando estavamos mais próximos de fazer o 4-1.
A final surgiu como um prémio para a excelente época que fizemos, jogo em que queríamos mostrar que estamos num patamar competitivo próximo do Vulaverdense, única equipa que nos derrotou este ano. No entanto, e por motivos que hoje ainda não consigo explicar, falhamos redondamente em todos os capítulos do jogo, cometendo erros que nunca cometemos ao longo do campeonato, revelando uma passividade e uma falta de intensidade incompatível com uma final e com a valia do adversário. Sabíamos que só uma EQUIPA ao seu melhor nível poderia aspirar a trazer a taça, mas fizemos, de longe, o nosso pior jogo da época, apanhando pela frente uma equipa com uma mentalidade competitiva muito forte, com argumentos técnico-tácticos fortíssimos e que justificou amplamente a vitória pelos números desnivelados (mas justos) com que venceu a partida. Acredito que sofrer um golo aos 30 segundos tenha inibido as atletas e pesado no subconsciente de todas, porque nos 3 jogos que perdemos com o Vilaverdense, aos 2 minutos estivemos em desvantagem em todos. Mas nada explica que numa final, após a preparação que fizemos, com a motivação com que estavamos, num palco que é o ideal, tenhamos estado tão ausentes e sem mostrar o que somos capazes de fazer.
Apesar de até saber alguns dos motivos que terão ajudado a este desfacho, cabe-me ter a postura que sempre tive: defesa das atletas, que sei que queriam muito trazer a taça, e desresponsabilizá-las deste resultado. A nível pessoal, foi o meu jogo 150 como treinador da Prodeco, jogo que poderia ter significado a vitória 100, desfecho que não merecemos minimamente.
Dei o que tinha e não tinha ao longo destes 3 anos, dedicando-me de corpo e alma à Prodeco, acumulando, inclusivamente, em parte desse período, as funções de treinador da equipa feminina, masculina e jogador. Não me arrependo de nada, mas é altura de encerrar este ciclo. Espero que as atletas ganhem no futuro aquilo que não ganharam comigo, ou seja, o campeonato, que é um sonho antigo do clube.
Eu serei, sempre, o vosso fã número 1.

Seniores masculinos: Miro 3/ Prodeco 4

PRODECO:

VITOR HUGO, OLAVO, CRISTIANO, RUI E CASTANHEIRA.

BANCO:

DAVID NOBRE, JORDI, LEANDRO, DANY E NUNO OLIVEIRA.

INTERVALO: 1-1

MARCADOR: 1-0, 1-1, 2-1, 2-3, 3-3, 3-4

GOLOS: CASTANHEIRA (2), CRISTIANO E OLAVO.

quinta-feira, abril 22, 2010

Seniores masculinos: Prodeco 3/ Cernache 1

PRODECO:

VITOR HUGO, OLAVO, RUI, JOÃO E CASTANHEIRA.

BANCO:

DAVID NOBRE, JORDI, NUNO OLIVEIRA, DANY, LEANDRO, CRISTIANO E MÁRIO.

INTERVALO: 1-0

MARCADOR: 1-0, 1-1, 3-1

GOLOS: CASTANHEIRA (2), JOÃO.

terça-feira, abril 13, 2010

Seniores masculinos: Prodeco 3/ Real da Conchada 2

PRODECO:

VITOR HUGO, OLAVO, JOÃO, MÁRIO E CASTANHEIRA.

BANCO:

DAVID NOBRE, JORDI, NUNO OLIVEIRA, RUI, LEANDRO E DANY.

GOLOS: CASTANHEIRA, JOÃO E MÁRIO.

INTERVALO: 1-1

MARCADOR: 1-0, 1-1, 2-1, 2-2, 3-2

Não é altura de fazer balanços da temporada, uma vez que faltam 10 jogos importantíssimos pela frente, que queremos ganhar para dar sequência ao que de bom temos vindo a fazer neste campeonato e sobretudo na 2a volta, em que apenas perdemos 4-3 em Bruscos e 1-6 em casa num jogo em casa com o Miro, onde manifestamente nãop estivemos bem.
Todavia, e porque com este jogo alcançámos um dos objectivos para esta época, inclusivamente com mais 5 pontos que o ano passado pela mesma altura, queria dizer que é um prémio justo para uma equipa que o é na verdadeira acepção da palavra, dentro e fora de campo, jogagores e equipa técnica. Um grupo de amigos que se respeita, que é solidário, e que dá o melhor de si para ajudar o clube, e que também por isso, pelo que tem feito nos últimos tempos, merecia mais respeito na forma como tem sido tratado.
Agora, cabe-nos preparar a fase final da melhor maneira, para continuarmos competitivos como até aqui, lutando em cada jogo pela vitória, porque só queremos e sabemos funcionar assim.

Seniores femininos: Prodeco 5/ Serpinense 2

Encerrámos a nossa participação no campeonato fazendo um jogo muito interessante contra o Serpinense, tendo as jogadoras cumprido com as várias variantes tácticas que trabalhamos ao longo do jogo. Impusémos sempre um ritmo forte na partida, e o único senão do jogo foi mesmo a quantidade de oportunidades de golo falhadas, que dariam outra expressão ao marcador.
Foi um jogo em que tivemos, seguramente, perto de 80% de posse de bola, criámos várias situações para dilatar o marcador, mas acabámos por não ser tão eficazes como desejaríamos. Uma palavra para o Serpinense, que trabalhou sempre muito até final no sentido de conseguir o melhor resultado possível.
Terminámos o campeonato em 2.º lugar, com 17 vitórias, 1 empate e 2 derrotas com o campeão. Fora de casa apenas perdemos 2-0 em Vila Verde, no jogo que decidiu o campeonato. Nesse jogo, foi evidente, na minha opinião, o equilibrio que há, neste momento entre as duas equipas, tendo sido decidido em pormenores, pormenores esses que acabam por decidir um campeonato.
Estou orgulhoso do trajecto feito até aqui, a que há que juntar as 4 vitórias na taça, prova que começámos a preparar desde ontem, e na qual sei que as jogadoras vão estar ao seu melhor nível:físico, anímico, técnico e táctico.
Orgulhoso também porque, 3 anos volvidos, posso dizer que construí uma equipa ganhadora. Há 3 anos atrás, ninguém queria pegar nesta equipa. Há 3 anos atrás, estava incutida uma mentalidade de pouca crença, de algum conformismo, de algum laxismo, inclusivamente. Hoje, não é por acaso que se torna alicioante e tentador para alguns pegar nesta equipa, porque o trabalho está feito, a parte dificil de trabalhar rotinas e de incutir uma mentalidade ganhadora, de respeito por determinadas regras e de criação um núcleo duro está feito, pelo que esta equipa terá um futuro risonho à sua frente, assim o queiram as jogadoras e demais staff. O mérito por este percurso divido-o em dois: direcção e jogadoras, por tudo aquilo que têm dado. E é em obediência à mentalidade que sei que hoje existe nesta equipa que daremos tudo para lutar pela vitória na final four, à semelhança do que fizemos no campeonato.

PRODECO: SANDRA, XANITA, SOFIA, CARINA, E JOANA COSTA.

BANCO: ESTER, ANTÓNIA, ISA, NANDA, SILVIA, MARISA.

GOLOS: CARINA (2), SILVIA, XANITA E NANDA.

INTERVALO: 2-1

MARCADOR: 2-0, 2-1, 4-1, 4-2, 5-2

terça-feira, abril 06, 2010

2.ª mão da 2.ª eliminatória da Taça AFC: S.Tomé 0/ Prodeco 2

Fizemos este sábado o que nos competia, ou seja, um jogo sério, rigoroso, algo calculista, no qual não corremos riscos, mas em que as jogadoras revelaram inteligência quer na abordagem quer na interpretação do que lhes foi pedido. Faltou-nos eficácia atacante, tendo sido, provavelmente, o jogo contra equipas que estão nos 6 primeiros lugares, aquele em que estivemos menos bem no capítulo da finalização.
Defensivamente, e à excepção de dois lances na 1a parte, fomos sempre muito sólidos, independentemente de defendermos longe da nossa baliza: apenas por uma vez permitimos um lance de superioridade numérica, e na 2a parte o único assomo de perigo do adversário veio de um remate de meia distância.
AO intervalo, e depois de termos desperdiçado 3 lances de 1x0 e mais 2 lances de golo iminente, em superioridade numérica, acabámos por fazer o 0-1 na sequência de um penalty, desperduçando de novo mais 3 lances de finalização aparentemente simples. Foi já no final, a premiar um lançamento lateral defensivo que costumamos trabalhar, e numa jogada praticamente toda ao 1.º toque, que fechámos o marcador com um golo de belo efeito.
A presença na final four é um prémio justo para estas jogadoras que têm feito uma época notável. Vamos ter 3 semanas para preparar esse evento. Será das final four mais interessantes de que me lembro, porque aí vão estar as equipas que, na minha opinião, são as mais fortes individual e colectivamente. Neste tipo de competição, não há favoritos, porque o clima e o ambiente de uma final four é propício a estados de superação mental, individual e colectiva, pelo que qualquer equipa terá legítimas ambições a vencer a competição. Nós também temos essa ambição, mas as jogadoras sabem que apenas com muito trabalho, muito empenho, disciplina e rigor a vários níveis, podemos lá chegar. A este propósito, há um provérbio chinês que li algures, no qual me revejo particularmente : "Ambition without knowledge, is like a boat in dry land", o que traduzindo e adaptando para este caso caso significa que ter ambição sem ter conhecimentos, sem trabalhar, sem nos dedicarmos de corpo e alma para o que queremos, é o mesmo que estar em cima de barco em terra, dificilmente sairemos do mesmo sítio.

PRODECO:

ESTER, SOFIA, XANITA, ISA E NANDA.

BANCO:

SANDRA, ANTÓNIA, JOANA, MARISA, TINOCO, DULCE, CARINA.

INTERVALO: 0-0

GOLOS: SOFIA E MARISA.