1.ª mão da 3.ª eliminatória da Taça - Granja do Ulmeiro 5/ Prodeco 2

Depois de 2 ou 3 jogos para o campeonato em que não estivemos bem, por falta de concentração/motivação, este era o jogo em que não podiamos falhar, sob pena de vermos comprometido um dos objectivos da época. Mais uma vez, foi uma semana marcada por vários problemas de ordem física nalguns jogadores do plantel, numa altura decisiva da época.

Parte da explicação para o resultado, reside na forma como entrámos em campo: desorganizados, sem fazer a circulação de bola, e com dificuldades em acompanhar o ritmo imposto pela AGU. Foi, por isso, sem surpresa que os visitados se adiantaram no marcador, aproveitando, logo de seguida, para fazer o 2-0. Exemplo paradigmático da nossa pouca consistência defensiva nesse período, foi o 3.º golo, em que o jogador surge completamente sozinho ao 2.º poste, acabando por fazer um golo de belo efeito, na sequência de um excelente pormenor técnico. A equipa mudou a sua postura, passou a jogar mais subida, a fazer melhor as marcações e jogando com mais velocidade, pelo que os últimos minutos da 1a parte mostraram outra equipa, outra vontade, outra atitude, que merecia ter sido compensada com golos nesse período.

Ao intervalo, o objectivo era manter o ascendente dos últimos minutos da 1a parte, mas uma péssima reentrada em cena quase que deitou tudo a perder, pois em dois lances idênticos, permitimos a criação de superioridade numérica nas zonas de definição, acabando a AGU por chegar aos 5-0. Entramos, a partir daí, no nosso melhor período. Marcamos muito em cima, obrigamos o adversário a errar logo na 1a fase de construção, e a partir daí não permitimos mais oportunidades no nosso reduto. Foram 15 minutos de grande ascendente nosso, em que criamos várias situações de golo, desperdiçamos 2 livres de 10 metros, não soubemos materializar a superioridade numérica após a expulsão de um jogador da Granja. Marcamos 2 golos, mas penso que merecíamos ter materializado mais 1 ou 2, para dar justiça à 2a parte que fizemos.

Não é, naturalmente, um bom resultado, nem aquele que esperavamos conseguir. É, todavia, um resultado de deixa um luz ao fundo do túnel, uma réstia de esperança à qual nos vamos agarrar. Temos tempo de preparar bem esse jogo, em nossa casa, e tenho a certeza que no dia 25 de Abril iremos fazer tudo para estar na final four. Eu acredito.

Prodeco:

António, Amaral, Dany, João e Felipe.

Banco:

João Hélio, Branco, Cravo, Mauro, Tiga, Patrick.

Golos:

Felipe, Amaral.