segunda-feira, dezembro 11, 2006

Vilaverde 6/ Prodeco 0

Falava, no post anterior, de vontade, espírito de sacrifício, união. Pois bem. A derrita que tivemos no sábado explica-se facilmente, porque não tivemos nada disso. Custa-me particularmente sentir que, numa jornada importantíssima para nós, em que confidenciei a alguém que apostava em como alguma equipa do topo iria perder pontos (como perdeu), a equipa esteve tão distante daquilo que pode e sabe.
Vou mais longe: apesar de ser apenas mais jogador da equipa, não posso de deixar de sentir alguma revolta perante a atitude que, a espaços, foi demonstrada em Vila Verde. Não é esta a equipa que conheço e de que sinto orgulho em ser o capitão. Não é este o balneário que me habituei a elogiar. Jogar pela Prodeco tem que significar, sempre, um enorme respeito pelo clube, pelas pessoas que se sacrificam por ele, pela camisola. Sentir a camisola é tudo isto: é ir lá para dentro, dar tudo pelo grupo, mesmo nos momentos mais difíceis, mesmo quando parece que está tudo contra nós e nada sai bem. Porque fazer isso quando as coisas saem bem é simples, fácil. A grandeza e a maturidade de um grupo vê-se nestes momentos. Quem lê este blog está habituado a que eu elogie e defenda a equipa até ao limite. Mas só o faço quando a equipa merece.
Quanto ao jogo, penso que até entramos bem, a mandar no jogo, mas num lance infeliz, na sequência de uma bola parada, sofremos o 1.º golo. A equipa tentou reagir, criou uma ou outra oportunidade, mas não chegou ao golo, e foi o Vila Verde que o fez. Na 2.º parte, a história do jogo ficou escrita com 2 contra-ataques que deram o 4-0 e acabaram com o jogo. A partir daí, continuou o desnorte de uma equipa que nunca se encontrou.
Não há explicação para o que aconteceu sábado. Resume-se a isto: não fomos equipa. Se queremos ir mais além, temos que arrepiar caminho e repensar algumas situações. Porque continuo a acreditar na equipa, no grupo, no balneário e em como somos capazes de dar a volta a isto. Por isso, por sentir que podemos ir mais longe, é que custa tanto aceitar certas derrotas.
Prodeco:
António, Nuno Oliveira, Cravo, Dany e Felipe;
Banco: David, Juan, Amaral, Mauro, Verissimo e Patrick.

Sem comentários: