Depois de um jogo de emoções fortes, seguiu-se outro não menos electrizante até ao último segundo. Esta partida marcava a mudança na equipa técnica, depois de uma semana em que senti claramente a equipa com muita vontade de regressar às boas exibições e às vitórias, sabendo de antemão que tinhamos pela frente um dos adversários mais incómodos da honra:o Bruscos é uma equipa muito equilibrada, com enorme estabilidade no seu jogo, estabilidade essa que provém quer da manutenção da maior parte dos jogadores quer da própria equipa técnica.
Apesar de termos por objectivo entrar bem na partida, no sentido de passarmos para a frente do marcador, o facto é que não fizemos uma boa 1a metade, fruto de alguma ansiedade e de no subconsciente estar ainda presente a derrota da semana passada. Por isso, e numa altura em que o jogo estava dividido, o Bruscos adianta-se na sequência de um remate cruzado de fora da área, intranquilizando-nos mais e impedindo que até ao intervalo criássemos mais oportunidades.
Ao itervalo, e depois de identificados alguns erros que estavamos a cometer, alterámos o nosso posicionamento em campo, com e sem bola. Essa alteração do estilo de jogo foi bastante benéfica, porque passámos a jogar mais rápido e, simultaneamente, a criar mais perigo na baliza adversária. Todavia, e contra a corrente do jogo, sofremos o 2.º golo de novo num remate cruzado dos 12 metros. Pedi um minuto, falamos e disse aos jogadores que se marcássemos o 1-2 não perderíamos a partida. Chegámos ao golo no minuto seguinte, num auto-golo a desviar um passe ao 2.º poste e esse foi o tónico que a equipa precisava para se libertar. Entrámos aí no nosso melhor período, remetendo o Bruscos para os 12 metros, forçando-os a jogar directo e craindo várias situações de golo. Chegamos ao 2-2 e tivemos oportunidade de passar para a frente por 2 ocasiões, mas não fomos eficazes. O Bruscos reequilibrou, dispôes de uma bola na barra e na sequência de um lance para o qual estávamos mais que avisados, fruto de uma reposição lateral, chega aos 2-3 aos 16 minutos. Lançamos mão do 5.º homem, e nessa altura o jogo podia ter pendido para os dois lados. Nós rematamos mais e criámos mais perigo, mas a melhor oportunidade é do Bruscos num lance isolado contra o g.r. que sai ao lado. Aos 18 minutos, numa bola ao 2.º poste, igualamos e até final o resultado poderia ter caído para qualquer equipa, embora pense que merecíamos mais a vitória pala qualidade e intensidade do nosso jogo na 2a parte, altura em que o Bruscos jogou em ataque rápido.
Penso, acima de tudo, que foi um jogo que prestigiou o futsal e as 3 equipas (arbitragem incluída) e, embora este não seja o resultado que queríamos, nos dá motivação e confiança para as próximas jornadas.
A equipa mostrou uma grande atitude mental, uma força e determinação que sempre lhe reconheci mas que andava escondida. É nas dificuldades que se vê o carácter dos jogadores e eles foram inexcedíveis nesse particular. Assim, jogaremos em qualquer campo, contra qualquer adversário, apenas com um único pensamento em mente: ganhar.
Prodeco:Nuno, Amaral, Mauro, João e Felipe.
Banco: Vitor Hugo, Cravo, Nuno Oliveira, Tiago, Georges e Dany.
Golos: 1 (p.b.), Felipe e Amaral.
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