Prodeco 3/ Vila Verde 1

Muito haveria (e haverá) para escrever. Não só sobre o jogo em si, mas sobre toda esta época, a mais difícil de que me lembro desde que estou na Prodeco, há perto de 14 anos. Por paradoxal que possa parecer, será hoje a minha crónica mais curta. O que tiver para dizer, di-lo-ei na altura certa, no timing certo, daqui a alguns dias. Para já, apenas umas brevíssimas notas.

Moldura humana excelente no pavilhão, que praticamente o lotou num apoio incessante à equipa do princípio ao fim. Os jogadores absolutamente concentrados, compenetrados e unidos em torno de um objectivo comum que significaria o trabalho de toda uma época, frente a um adversário difícil, com jogadores de grande capacidade individual e com grande capacidade ofensiva, como o mostram os mais de 90 golos marcados.

Estivemos irrepreensíveis, os jogadores seguiram, individual e colectivamente, à risca a abordagem ao jogo, controlaram-no do início ao fim e foram justos vencedores.

Neste momento, que é para mim de despedida das funções que desempenhei esta época, fruto de variadíssimos condicionalismos, fica o sentimento do dever cumprido, mas essencialmente um sentimento de gratidão enorme para com direcção, público e fundamentalmente, os jogadores, cuja união, nesta 2a volta, foi a chave e o segredo para voltarmos a ser nós próprios.

A Prodeco deve orgulhar-se de ter atletas e Homens deste nível ao seu serviço, que dignificam a camisolam, prestigiam o clube e honram a sua história e que ultrapassaram dificuldades e obstáculos que, a certo ponto, pareciam inultrapassáveis.

Por isso, apenas consigo dizer obrigado a todos eles. Enquanto atletas, mas sobretudo enquanto amigos, porque prestaram um serviço inestimável ao clube que nunca mais irei esquecer.

Prodeco: Luis, Amaral, Cravo, João G. e Felipe.

Banco: Vitor Hugo, Georges, Mauro, Veríssimo e Michael.

Golos: Amaral, Verissimo e Mauro.