Jogo de taça é, normalmente, sinónimo de equilibrio ou surpresa. Ao deslocarmo-nos a Condeixa, era precisamente isso que queriamos evitar: sermos surpreendidos pelo Bruscos, dado que temos (legítimas) aspirações nesta competição.
O jogo, começo por dizê-lo, não foi bom. Jogado a ritmo lento, o Bruscos deu-nos total iniciativa de jogo, acantonou-se na zona dos 12 metros e apostava no 1x1 e no jogo directo. Nós também não impusemos um tirmo muito forte no jogo, pelo que os golos surgiram, as mais das vezes, mais por demérito do adversário que por mérito de quem os marca. Aliás, da nossa parte, temos que corrigir um ou outro aspecto defensivo que não esteve bem neste jogo, dado que sofrer 3 de bola parada não é admissível.
O 1-0 nasce de um livre trabalhado pelo Bruscos e repetido ao longo do jogo em que não houve acompanhamento ao ressalto. Equilibramos, fizemos o 1-1 e logo de seguida o 1-2, numa bola ao 2.º poste.
Depois do intervalo, uma jogada ao 1.º toque deu o 1-3 pelo Cravo, mas um ou outro momento de menor concentração permitiu o empate do adversário. Voltamos ao jogo, fizemos o 5-3, mas o árbitro decidiu (mal) expulsar o Nuno quando este caiu com o braço em cima da bola de forma involuntária, e o Bruscos aproveitou para reduzir. Ainda marcamos o 6.º, mas no último minuto, num lance repetido vezes sem conta ao longo do jogo, o Bruscos fez o 5.º após falha de marcação.
Tudo em aberto, portanto, para a 2.ª mão.
Depois de tanta coisa que nos tem acontecido neste início de época, só com grande espírito de sacrifício e união é que temos conseguido dar a volta por cima. É o que temos feito e continuaremos a fazer. A união, a vontade e o espírito de sacrifício são os ingredientes necessários para podermos ganhar no "quadrado mágico". Isto se não houver mais ilusionismos pelo meio nesse jogo, como vem sendo hábito, infelizmente.
PRODECO:
Nuno Cruz; Nuno Oliveira, Cravo, Dany, Felipe.
Jogaram ainda: António, Juan, Tiga e Verissimo.
Golos: Cravo (2), Juan, Dany, Tiga, 1 (p.b)
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