segunda-feira, outubro 30, 2006

Prodeco 3/ Tocha 3

A 1a nota deste jogo vai para o público e para o ambiente fantástico que se viveu no pavilhão. Em dia de Porto/Benfica, ter mais de uma centena de pessoas a assistir, é um feito importante, pelo que digo, sem receio, que o nosso pavilhão começa a tornar-se num local fantástico para jogar e para ver futsal. Aliás, e contrariamente ao que sucede num ou noutro pavilhão do nosso distrito, lá não temos pessoas penduradas em varões a insultar os árbitros e a provocar, desde o 1.º minuto, a equipa adversária para se criar um ambiente hostil e intimidatório para todos os intervenientes do jogo. Nos Covões, o público aplaude e vibra com a equipa, com fair-play, como se atesta pelo facto de não ter havido qualquer problema, nem com os muitos adeptos do Tocha que lá se deslocaram.
Em relação ao jogo, dizer que foi um bom jogo de futsal e muito emotivo. A nossa equipa apresentou-se mais compacta do que a semana passada, o que deu solidez e consistência à equipa, embora, por vezes, tenha feito com que ficasse algo curta, especialmente nos apoios para o ataque. Em todo o caso, as melhores oportunidades da 1a parte foram nossas, embora o Tocha, em cima do apito para o intervalo tenha desperdiçado uma flagrante. Mas não posso deixar de realçar dois momentos nesta 1a parte: 1.º, um jogador nosso é derrubado pelo g.r. adversário, fora da área, quando se isolava, e não deu expulsão. Logo de seguida, Dany isolado, zona frontal, só g.r. pela frente, é agarrado e virado do avesso: impunha-se falta e expulsão...nem falta. No comments. Mas ao intervalo sabiamos o que iriamos encontrar.
Adiantámo-nos no marcador aos 4 minutos, o Tocha teve mais posse de bola, rematou muito, mas de longe e nós estivemos quase sempre bem, assim como o nosso g.r., que transmitiu grande segurança à equipa. Mas... aos 6 minutos tinhamos 4 faltas e aos 8mints 5 faltas...duas delas absolutamente inacreditáveis. O Tocha empata numa combinação lateral e depois... 6a flata, 1-2 para o Tocha, o Branco é (mal) expulso, 1-3. A menos de 5 minutos para o fim. A equipa uniu-se ainda mais, e tomou de assalto a baliza adversária, mostrando uma garra e um querer notáveis. 2-3 a 2 minutos do fim e depois...o nosso matador, Verissimo de seu nome, empata a 1 minuto do fim. Entretanto o Tocha também faz a 5a falta e a emoção tomou conta do jogo nos últimos instantes, em que qualquer das equipas podia ter ganho.
Depois disto, só tenho mais uma coisa a dizer: é para mim um orgulho enorme ser jogador e capitão desta equipa, que se entrega assim ao jogo e dá tanto dentro de campo, mesmo nos momentos mais difíceis.
Agora...concentração máxima para o dificilimo jogo da Taça com o Bruscos.
Prodeco:
António, Nuno Oliveira, Cravo, Dany e Felipe.
Jogaram ainda: Juan, Branco, Verissimo e Tiga.
Golos: Dany, Juan, Verissimo.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Vilaverdense 9/ Prodeco 0

Esta é, naturalmente, a crónica que mais me custa fazer, por motivos óbvios. Tentar explicar o que se passou no sábado em Vila Verde é...difícil e penoso. Mas é importante que o faça. A Prodeco tem, desde o ano passado e este ano, feito da sua união, do seu espírito de grupo e de sacrifício e, porque não dizê-lo, da sua qualidade, os seus pontos fortes, numa equipa que tem sido sempre competitiva e sabe o que quer do jogo e o que faz em campo. Não foi o que aconteceu no sábado. Culpa do Vilaverdense, que fez um grande jogo, desde o início, fazendo uma pressão fortíssima, circulando muito bem a bola, jogando nos apoios a 1/2 toques, mas fundamentalmente culpa nossa. É inadmissível a forma como sofremos alguns golos, não pode haver tantas desatenções defensivas, muitas delas por deficiente colocação em campo.Assim, o Vilaverdense, aos 2 minutos ganhava por 2-0, aos 7 vencia por 4-0. Sempre que tentávamos entrar em jogo... golo. Tivemos um bom período no final da 1a parte mas também não fomos eficazes ofensivamente. Na 2a parte, entramos dispostos a inverter a tendência do jogo, mas nas 2 primeiras vezes que o adversário veio à nossa baliza...2 golos. Eficácia tremenda. Com 6-0, pouco havia a fazer. A equipa lutou mas sem discernimento, sem cabeça, sem qualidade. Correr muitonão significa correr bem. Foi o caso. Não fizemos uso dos nossos pontos fortes e deixamos que o Vilaverdense jogasse como bem gosta, o que permitiu o avolumar do resultado.
A 1a nota que aqui quero deixar é esta: não pode voltar a haver tantas faltas de concentração como as que sucederam neste jogo. Os jogadores são os únicos culpados pela derrota e pelo resultado e há que assumi-lo para que tal não volte a suceder. A mentalidade tem de ser a de dar sempre tudo em cada jogo. Só pensando e agindo assim se poderá evoluir.
A 2a nota tem a ver com os números expressivos. Apesar da qualidade do Vilaverdense, não é esta a diferença entre as equipas. Daí que tenhamos que pensar que perdemos apenas 3 pontos. Apenas isso.Nada mais.
Pode parecer estranho, mas a derrota de sábado pode vir a revelar-se muito importante para o futuro da equipa. É que há deslumbramentos e estados de espírito que não têm nenhuma razão de ser à 2a jornada. Por isso, o que aconteceu no sábado pode ter sido o que de melhor aconteceu a este grupo para o resto do campeonato.
Sábado, se formos humildes, se formos unidos, se formos a PRODECO, ganhamos o jogo. Já não estamos habituados a perder, muito menos admitimos perder 2 jogos seguidos.
PRODECO:
António, Nuno Oliveira, Cravo, Branco e Felipe.
Jogaram ainda: Nuno Cruz, Juan, Verissimo, Marta e Dany.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Boa União Alhadense 1/ Prodeco 7

À partida, este resultado era pouco expectável, tendo em conta o passado de ambas as equipas. Todavia, fomos aquilo que temos vindo a ser: uma equipa organizada, solidária, fiel aos seus princípios de jogo e à sua identidade, muito competitiva e com muita vontade de ganhar. Quando assim é, tudo se torna mais fácil.
Começamos bem o jogo, o União usava e abusava do jogo directo, pelo que conseguimos ter a bola e ir criando perigo junto da baliza adversária. O 1.º golo surge pelo Dany, num remate espectacular fora da área. Até ao intervalo, cointinuamos dominadores e marcámos por mais duas vezes.
Depois do intervalo tivemos um período menos bom, de algum relaxamento, que culminou no golo do Boa União. Mas reagimos de imediato e fizemos o 4.º golo de seguida. Até final, e a jogar de forma descomplexada, marcamos mais 3, mas houve falhas de um lado e de outro na concretização.
Este resultado é um tónico importante para nós, mas não nos deslumbra nem faz desviar minimamente dos nossos objectivos:ganhar o próximo jogo.
Mais uma nota: esta vitória é, justamente, dedicada ao Cravo, que jogou numa situação pessoal delicada. Grande atitude.
Prodeco:
António; Nuno Oliveira, Cravo, Mauro, Dany.
Jogaram ainda: Nuno (g.r.), Tiga, Branco, Juan, Felipe, Zé António e Verissimo.
Golos: Dany (2), Verissimo (2), Juan, Branco e 1 (p.b.).

segunda-feira, outubro 09, 2006

Prodeco 4/ Miranda do Corvo 1

E esse destinatário é o Pedro Marta. É dos jogadores com mais anos de casa e de dedicação. Estava numa forma excelente, fez a pré-temporada toda, era mais um para nos ajudar. Vai continuar a fazê-lo, mas não como ele e nós queríamos. Sei o que é estar de fora. A vitória é para ti, de todo o grupo.
Quanto ao jogo, e ultrapassado o embate inicial provocado pela estreia na honra, dominamos a partida, impusemos o nosso futsal e fizemos um jogo bastante interessante, que agradou aos muitos adeptos que estiveram no pavilhão a apoiar. O 1.º golo só surgiu à passagem dos 1o minutos, e até ao final da 1a parte, o score não aumentou porque o Miranda tem na baliza um g.r. fantástico que defendeu (quase) tudo o que havia para defender, fazendo uma exibição absolutamente memorável, ao ponto de o considerar o melhor em campo. Aliás, a nossa ineficácia atacante é perceptível se tivermos em conta não só as inúmeras defesas do g.r., mas também as 5 bolas nos ferros.
Na 2a parte, o Miranda tentou reagir, mas fê-lo sobretudo através de remates dos 10/12 metros, que raramente incomodaram o António. Nós fomos mais eficazes no período complemetar e marcámos por 3 vezes. Quanto ao Miranda, será uma equipa muito incómoda e acredito que irá fazer muitos pontos quer em casa quer fora, além de me parecer uma equipa extremamente correcta.
Prodeco:António, Nuno Oliveira, Cravo, Mauro e Felipe.
Jogaram ainda: Tiga, Verissimo, Branco, Dany, Zé António e Juan.
Golos: Tiga (2), Verissimo e Branco.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Estreia na Honra

É já amanhã. 19h, recebemos em casa o Miranda do Corvo, equipa experiente e com muitos de futsal a este nível. Aquilo que sinto, assim como todo o balneário, não é nervosismo, não é ansiedade: é uma vontade enorme que essa hora chegue para podermos iniciar a época com uma vitória e mantermos o andamento do ano passado.
A nível pessoal, esta estreia tem, compreensivelmente, ainda mais significado. Depois do ano passado não ter feito pré-época e não ter jogado também os dois últimos jogos (a final da taça e o jogo do título da 1a distrital), em virtude de lesões, chego a este jogo com espírito e ambição redobrados. Quem passou por lesões mais ou menos graves sabe como é frustrante ficar de fora, querer jogar e não poder. Mas o mais importante agora é o oposto, ou seja, a consciência de que, quando se está bem, é um privilégio poder fazer aquilo que se gosta, neste caso, jogar futsal, e ajudar a equipa a atingir os seus objectivos. Esta é uma mensagem que aqui queria deixar: acredito plenamente que os infortúnios, como as lesões, nos podem tornar mais fortes, mais evoluídos física e mentalmente, desde que acreditemos no nosso valor e, obviamente, desde que o vício pelo jogo seja enorme.
Mas este querer de ir mais além, é comum a todo um grupo que transita em 95% da época passada, que vibou em conjunto na hora das vitórias e se apoiou mutuamente na hora da derrota. O sentimento do dever cumprido pertence ao passado. Para esta época, precisamos da ambição, da vontade, do querer que já nos caracteriza.
Digo-o, por ser verdade: sinto que naquele balneário, há uma família, de jogadores, técnicos e dirigentes. Todos com o mesmo pensamento.
Amanhã, é o início de mais uma etapa. O ano passado, referi aqui que tinha um bom pressentimento relativamente à época. Esse sentimento sai reforçado este ano.
Se ganharmos amanhã, a vitória já tem destinatário.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Prodeco 6/ ABC Nelas 1

Último jogo de preparação frente a uma equipa da qual tinhamos boas referências, mas que me pareceu algo frágil, sobretudo em termos físicos, embora se note que é uma equipa com rotinas de futsal. Entramos bem no jogo e marcamos logo 2 golos, que motivaram a equipa e permitiram que fôssemos gerindo e ampliando o resultado com o decorrer do tempo. Foram 6, podiam ter sido mais, embora também seja verdade que o adversáriuo teve oportunidades para colorir um pouco mais o seu score, fruto de algum excesso de confiança e relaxamento nos últimos minutos da nossa parte.
Em suma: mais uma vitória, pré-época invicta, o que nos dá mais confiança para o início de época. Uma certeza: estamos preparados para o início do campeonato. Queremos entrar bem na honra e por isso, apenas temos um pensamento: a vitória.
Prodeco:
António, Marta, Nuno Oliveira, Mauro e Dany.
Jogaram ainda:
Nuno Cruz, João Amaral, Cravo, Tiga, Felipe, Luis Amaral.
Golos: Marta (2), João Amaral, Cravo, Felipe e Nuno Oliveira.