terça-feira, fevereiro 28, 2006

Prodeco 1/ Belide 1

Defrontámos o Belide pela 2a vez no espaço de 4 dias e o primeiro pensamento que me ocorre é que, efectivamente, o Belide estudou muito bem a lição. Apresentou-se em grande nível nos Covões e fez uma primeira parte fantástica. Nós não estivemos, claramente, ao nosso nível nesses primeiros 30 minutos. A razão? Será demérito nosso, em parte, que acusámos, eventualmente, algum excesso de confiança no início do jogo e alguma intranquilidade com o decorrer da 1a parte, mas também grande mérito do Belide que soube assumir o jogo, teve uma grande atitude e complicou-nos imenso a vida. Por isso, não custa a admitir que o resultado ao intervalo fosse escasso para aquilo que o Belide tinha feito.Criou várias oportunidades para marcar mas só o fez de livre de 10 metros. Na 1a parte, tivemos apenas uma grande oportunidade (por ironia, a mais escandalosa nesse período) mas não concretizamos 2 para o g.r.
Daí que ao intervalo a conversa não tenha sido "meiga". Colocámos a cabeça no lugar, assumimos as despesas do jogo, e na 2a parte viu-se já a nossa equipa, solidária, homogénea, lutadora. Criámos várias situações para igualar a partida que falhámos, algumas de forma escandalosa. O Belide respondia no contra-ataque, o que proporcionou um jogo muito intenso até final. O nosso golo surge, ironicamente, na marcação de outro livre de 10 metros, pelo Marta, e nos minutos que se seguiram, podíamos ter, inclusivamente, acabado com o jogo, mas não concretizámos mais 3 situações de golo, incluindo outro livre de 10 metros.
Em suma, grande jogo de futsal, com duas boas equipas, com 2 partes absolutamente distintas. Desta feita não estivemos tão regulares e eficazes como noutras partidas, o que nos custou a vitória frente a um Belide que mostrou que é fortíssimo candidato à subida. Resultado justo.

sábado, fevereiro 25, 2006

Taça - 2ªa mão da 2ª eliminatória - Prodeco 5/ Belide 3

Depois de (mais) uma semana de paragem, eis que demos início à "operação Belide", dado que no espaço de 4 dias jogamos 2 vezes contra eles. O primeiro jogo era no sábado, para a taça, sabendo que tinhamos feito um resultado razoável na 1ª mão (3-3) e que o favoritismo era repartido. O jogo começou dividido, bem disputado, mas sem grandes oportunidades de parte a parte. A equipa estava a cumprir com o que tinhamos acertado para este jogo e esse foi dos um dos aspectos mais importantes que retirei da partida, ou seja, que o que foi treinado e delineado para o jogo foi efectivamente cumprido. Aumentámos a intensidade do jogo, aproveitámos bem o espaço que nos era dado para jogar, e num ápice chegámos ao 3-0 com golos do Juan e bis do Amaral. Rodámos a equipa toda (jogaram 11 na 1ª parte), mas em cima do intervalo, quando baixámos em demasia no campo, sofremos o 3-1 numa falha de marcação.
O jogo estava longe de estar decidido e por isso entrámos concentrados para o 2.º tempo. O 4.º golo do Dany, quando o Belide jogava em inferioridade numérica, terá colocado quase um ponto final no jogo. Entretanto, o Belide falha uma grande penalidade (é a 6.ª! que é assinalada contra nós esta época, contra apenas 2 a favor...) mas pouco depois reduz. Passa a jogar com 5 homens, o que nos permitiu chegar ao 5.º golo pelo Amaral. O 3.º golo do Belide chega em cima do apito final, na sequência de um livre de 10 metros.
Vitória justa, frente a uma excelente equipa, com jogadores extremamente dotados tecnicamente e experientes. Mostrámos que estamos fortes, que temos ambição e que queremos atingir os nossos objectivos tanto na taça como no campeonato. E por falar em campeonato, o jogo de 3.ª feira, apesar de não ser decisivo, pode ajudar-nos a aproximar desse objectivo que se chama subida de divisão.
Apesar de tudo, deste percurso notável que temos vindo a fazer, continuamos, por vezes, a ser vistos como outsiders, dando-se favoritismos aos nossos adversários, elogiando-os mais, dando-lhes mais destaque e visibilidade. Nós agradecemos. Até 3a.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Até já...

André. É este o nome de um "miúdo" com quem convivo há já alguns anos. Foi sendo um dos nossos g.r. em anos transactos, mas nunca acabou uma época. Problemas displinares, opções técnicas, enfim. Muitos me disseram que não valia a pena contar com ele, que era inconstante, que não cumpria, etc.
Esta época, quando aceitei este desafio, escolhi-o. Confiei nele, dei-lhe responsabilidades. Não me desiludiu. Até agora, desde Agosto, faltou a 3 treinos, todos com justificação. Tem sido o nosso g.r. suplente, mas nunca lhe vi um comentário menos agradável. Sempre disponível para evoluir, para aprender, para ajudar o grupo.Quando foi chamado, cumpriu sem que lhe possa apontar erros.
Contingências da vida levam-no a "emigrar". Vai-nos deixar, para já, e arriscar a vida longe daqui. Merece toda a sorte do mundo, que seja feliz é o que eu e todo o grupo lhe desejamos. Dissemos "Até já", e marcámos data para o reencontro...
O "azar" de uns é a "sorte" de outros. O João, que por várias vezes foi o nosso g.r. principal a época passada e tem estado ausente das convocatórias, tem agora nova oportunidade, que sei que não vai desperdiçar. Um problema de saúde afastou-o da nossa companhia, mas já treina, e voltará à convocatória já no próximo jogo. Uma estreia que me deixa particularmente feliz. Cabe-lhe, agora, dificultar-me a escolha entre ele e o António.
Tudo isto em vésperas da dupla recepção ao Belide para a taça e para o campeonato. Joga-se muita coisa entre sábado e 3a feira, para ambas as equipas. Ah, e já agora, a este propósito, será que era mesmo preciso voltar a sobrecarregar o calendário por causa de um torneio júnior em Santerém? Meus amigos, não havia necessidade...

domingo, fevereiro 12, 2006

Carvalhense 2/ Prodeco 3

Após 2 semanas de paragem, voltava o campeonato, e logo com um jogo tradicionalmente difícil para nós:a visita ao Carvalhense. Esta era, à partida, a primeira dificuldade com que nos daparávamos: o Carvalhense não parou, tinha jogado em Santa Clara há 2 semanas e perdido por 3-2 e a semana passada havia jogado para a taça com a Granja do Ulmeiro e perdido por 4-3, pelo que estaria com um ritmo competitivo superiror ao nosso. Além disso, eu, o Marta, o Amaral e o Juan não podíamos dar o contributo à equipa, pelo que o leque de opções era, naturalmente, mais reduzido. Por outro lado, sentia na equipa uma vontade enorme em voltar às vitórias e a boa notícia era que podia voltar a contar com o Verissimo, depois de alguns meses de paragem por lesão.
O jogo começa repartido mas sem grandes oportunidades para cada lado. Perto dos 15 minutos, 1-0 para o Carvalhense. Falha de marcação a originar um remate que leva a bola ao poste e a "passear" em cima da linha de golo. O meu g.r. garante-me que a bola não entrou, eu próprio tenho essa sensação, mas não há nada a fazer. Em desvantagem , reagimos, criámos uma ou outra situação de golo, mas é o Verissimo, em cima do intervalo, que restabelece a igualdade.
Começamos bem a 2a parte, não cometemos erros defensivos, chegamos à vantagem pelo Dany, mas não a conseguimos segurar. O Carvalhense surpreende-nos, joga com 5 homens aos 10 minutos da 2a parte, e num desses lances chega à igualdade. Até final, jogo disputadíssimo, com a bola a rondar ambas as balizas, intenso, emotivo. Na compensação, 2-3 para nós, numa jogada envolvente em que sobémos criar os espaços necessários para criar superioridade numérica. Depois... o Verissimo decidiu. Grande golo, à saída do g.r. do Carvalhense, coloca um ponto final na partida e dá-nos a vitória que tanto queríamos.
Resumidamente, jogo muito difícil frente a uma equipa que tem evoluído imenso e que tem qualidade para se bater com qualquer adversário de igual para igual. Vitória do grupo, da união, da crença que se vive naquele balneário. Palavra especial para o Verissimo:sejas, de novo, bem-vindo. A lesão já lá vai, o melhor está ainda, creio, para vir.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Dia de jogo, dia de treino

Sábado, 4 de Fevereiro de 2006. 20h. Um frio de rachar. Estava especialmente impossível a temperatura por aquelas bandas. Além disso, joga o Sporting às 19h, o Benfica às 21h. "Desta vez, abusei da sorte...", pensei. Treino em dia de folga, nestas condições... Sábado à noite, o pessoal deve ter aproveitado para fazer tudo menos vir a (mais) um treino.
Enganei-me. 12 (!) no treino, a horas, com a mesma vontade de sempre, parecia dia de jogo. Hora e pouco de futsal, o futebol de 11 teve que esperar. No final, todos juntos a jantar, muitos com as respoectivas famílias. Reunidos, afinal, numa só família.
Com um grupo assim, esquecem-se as dores de cabeça, o trabalho, as deslocações, enfim. Com eles, com esta atitude, ter-me-ão ao seu lado até ao fim. E a continuar assim, vamos conseguir aquilo a que, entre nós, nos propusemos. A começar já no sábado, com o Carvalhense.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Jogo treino: Vilarinho do Bairro 3/ Prodeco 3

Aproveitámos as semanas de pausa no campeonato para realizar um jogo treino com a equipa do Vilarinho do Bairro, que está a fazer um campeonato bastante interessante na distrital de Aveiro. É uma equipa completamente transfigurada, para melhor, comparativamente com aquela com que jogámos no início da época. Daí que o jogo treino tenha servido para realizar todos os objectivos a que nos propusémos antes de lá irmos, ou seja, testar várias situações de jogo, pressing defensivo e ofensivo, bolas paradas, entrosamento, além de servir para manter os índices físicos de todos. Bom treino, golos do Filipe, Amaral e Tiga.
Englobo neste post a seguinte reflexão: será que era necessário termos andado em Dezembro a jogar à 5a e ao sábado durante semanas seguidas, para agora parar durante este tempo? Não há jogos este fim-de-semana, mas esta pausa seria mesmo necessária? Será que isto não vai sobrecarregar (ainda mais) o calendário? A ver vamos.
Por último, dizer apenas o seguinte: não estando o resultado do Miro/Prodeco homologado, como se constata pela consulta ao site da AFC e por se tratar de uma decorrência lógica do levantamento do inquérito ao jogo em causa, tal significa que estamos, de momento, com menos dois jogos que os restantes adversários. Vantagem? Desvantagem? O tempo o dirá. Sei apenas o seguinte: não me irão ver a fazer e a ter o discurso mais confortável, isto é, que os outros é que são candidatos, que nós andamos aqui à espera de qualquer coisa, sem nos assumirmos. Temos menos condições que os outros, menos ajudas, menos "estrutura". Mas em ambição, determinação e vontade ninguém nos bate. Por isso queremos subir. Tanto ou mais que as outras seis equipas, que são candidatas desde o início, memso que queiram "chutar para canto".Sem rodeios, sem subterfúgios.