domingo, março 30, 2008

Seniores masculinos: Prodeco 2/ Vilaverdense 2

Tivemos 15 dias para preparar esta partida, frente à melhor equipa da distrital (que merece o ceptro de campeão) e que vinha aos covões jogar uma cartada decisiva na luta pelo título. Sabia, no entanto, que a nossa equipa vinha a subir de produção, tem feito uma 2a volta de bom nível, e que poderíamos disputar o resultado até ao fim. As boas indicações vinham não só das últimas partida, como sobretudo dos treinos e dos jogos treino (em que tinhamos vencido o Domus por 5-1), uma vez que os atletas têm evidenciado uma disponibilidade e motivação que me deixavam bastante confiante para este e para os jogos que faltam. Aliás, penso que uma das mais-valias que atestam a grandeza de uma instituição é o seu material humano e aqui a prodeco está muito bem servida, quer ao nível de dirigentes, atletas, como de público simpatizante (a quem agradeço o ambiente fantástico que proporcionaram este sábado), pois não é fácil, na situação em que nos encontramos, continuar a treinar 3 vezes por semana, sempre com o apoio da estrutura directiva e com a presença de 80 a 90% do plantel. A diferença, para melhor, que se tem vindo a verificar na produção do nosso jogo e nos resultados reside na capacidade de sofrimento, concentração e motivação que os jogadores têm sabido trazer para dentro de campo.
O jogo começou com ascendente do vilaverdense, pressionou-nos à saída da bola, situação para a qual estávamos preparados mas que não conseguimos contornar nos primeiros 10 minutos. Nesse período, o adversário foi mais forte, obrigou-nos a fazer algumas faltas e aos 8 minutos tive que parar o jogo porque não estávamos a saber sair do colete de forças. Aos 10 minutos, primeira vez que a nossa saída de pressão resulta, oportunidade flagrante para nós que o georges envia ao poste. Entramos num dos bons períodos do jogo, em que soubémos ser rigorosos a defender e gerir bem a bola, sem forçar o jogo directo, o que nos permitiu ter mais 2 ou 3 claras situações de golo. Tapados por 5 faltas, o Vilaverdense desperdiça um primeiro livre de 10 metros para logo a seguir, num lance em que não há falta, chegar ao 0-1 na marcação de outro livre de 10 metros. Até ao intervalo, não fomos tão eficazes, pois voltámos a desperdiçar também um livre de 10 metros.
Disse aos jogadores ao intervalo que com a qualidade que estávamos a evidenciar e a capacidade que tivemos em suster o jogo ofensivo do Vilaverdense, não iríamos perder esta partida. Começámos muito bem a 2a parte, mas num lance muito bem trabalhado pelo adversário, de envolvimento ofensivo, este chega ao 0-2. reagimos, subimos as nossa linhas de marcação, e fazemos o 1-2 2 minutos depois. O jogo entra numa toada de loucos, com sucessivos lances de superioridade numérica, mas fomos nós que, na marcação de um livre perto da áera, chegamos ao empate.
Até final, e com ambas as equipas de novo com 5 faltas, ambas as equipas quiseram ganhar, fazendo durar a emoção até ao último segundo de um jogo muito intenso, bem jogado, com um resultado justo.
Com esta predisposição, atitude e motivação, dificilmente perderemos jogos. E é encarando cada jogo como se de uma final se tratasse que entraremos em campo até final do campeonato, a começar já no próximo sábado em espariz.
Prodeco: Luis, João G., Cravo, Georges e Mauro.
banco: Nuno, Verissimo, Felipe, Dany, Amaral, Michael.
Golos: Georges e Dany.

Seniores femininos - Prodeco 3/CRIA 1

Último jogo em casa do campeonato, significava para nós o desejo e a obrigatoriedade de ganhar e de aliar a isso uma boa exibição, para dedicar a toda a estrutura directiva do futsal da Prodeco, que tem sido absolutamente incansável na dedicação e no apoio ao longo de todo o ano, esforçando-se por dar as condições de que necessitamos para podermos atingir os nossos objectivos.
Apenas em parte conseguimos fazer aquilo a que nos propusémos. Se é verdade que a vitória no encontro nunca esteve em causa, não é menos verdade que deveríamos ter produzido outra exibição, pois apenas a espaços conseguimos ser a equipa que fomos durante quase toda a segunda volta, ou seja, tacticamente forte, rápida sobre a bola e com capacidade para jogar nos apoios e criar lances de superioridade numérica na defensiva contrária.
O jogo começou equilibrado, mas à passagem do minuto 5 adiantamo-nos no marcador através de um golo da Tinoco que, em vez de nos motivar, teve por efeito relaxar-nos e com que retirássemos o pé do acelarador. Chamei a atenção das atletas, até porque o cria, em lances de transição directa do g.r., criou duas situações de perigo, pelo que teríamos que fazer as transições de forma mais intensa. Melhorámos no final da 1a parte, chegámos ao 2-0 num bom golo da Joana e gerimos até ao intervalo.
A segunda parte teve melhores momentos de futsal, o Cria subiu as suas linhas o que nos forçou a sermos rápidos a sair de trás, permitindo-nos ter duas ou três boas situações para marcar. Todavia, apenas perto dos 16 mi8nutos marcamos o 3-0, que sentenciou a partida. O golo do Cria, corolário justo para uma equipa jovem que se preocupa em trabalhar bem e em jogar futsal, surge já aos 18 minutos.
Partimos para a última jornada ainda com possibilidade de chegar ao pódio, embora não estejamos dependentes de nós para esse efeito. Penso que seria um prémio justíssimo para estas jogadoras e para o que trabalharam ao longo da ápoca: sábado estaremos diante do sarzedense com o mesmo objectivo de sempre: ganhar e assim terminar bem uma excelente 2a volta.
Prodeco: Dora, Raquel, Silvia, Joana e Tinoco.
Banco: Antónia e Sandra.
Golos: Tinoco (2) e Joana.

segunda-feira, março 17, 2008

Seniores maculinos - Bruscos 2/ Prodeco 2

Tivemos 2 semanas para preparar este encontro frente a uma das melhores equipas do nosso campeonato e tinha dito aos jogadores que teríamos ter uma postura táctica ligeiramente diferente daquela que costiumamos adoptar para forçarmos o Bruscos a jogar da meneira que menos gosta. Além disso, esta partida encerrava ainda uma curiosidade, uma vez que dei a titularidade a um dos nossos g.r., o que menos tem jogado, mas que ao longo da época tem revelado uma vontade e uma disponibilidade exemplar. Fica a prova de que, comigo, quem trabalha bem e de forma séria, mais cedo ou mais tarde, é recompensado. E o facto é que a aposta foi ganha, pois ele, à semelhança do resto da equipa, revelou uma atitude e uma qualidade que me deixam tranquilo para o resto da epoca.
Tivemos uma 1a parte absolutamente irrepreensível do ponto de vista defensivo. Muita intensidade na pressão sobre o portador da bola, boas coberturas defensivas, rapidez a sair para o ataque. Chegámos à vantagem à passagem do minuto 10 e até final da 1a parte controlámos o ritmo de jogo, sendo que dispusémos ainda da melhor oportunidade, a 10 segundos do final, num lance de 1x0 que não concretizámos.
Sabíamos que o Bruscos iria entrar com tudo na 2a parte e que se aguentássemos o ímpeto inicial, poderíamos acabar com o jogo no contra-ataque, caso fizessemos o 0-2. É um facto que tivemos lances felizes no início da 2a parte, fruto não só de grandes intervenções do nosso g.r., como de 1 lance que embateu no poste. Não sofremos e à passagem dos 8 minutos, sacudimos a pressão, e dispusémnos de duas excelentes oportunidades, uma delas flagrante, de 1x0, mas não concretizámos. O Bruscos instalou-se no nosso meio-campo e, também consequência de ficarmos com 5 faltas a 10 minutos do fim (3 delas escusadas, pois nascem de faltas no meio-campo ofensivo, perfeitamente evitáveis), perdemos alguma agressividade, demos um pouco mais de espaço e o Bruscos em 2 minutos vira o marcador, em 2 remates de fora da área.
A 5 minutos do fim, passamos a pressionar mais alto, e dispomos, a 4 minutos do fim, de uma excelente situação, na sequência de um lance individual do Verissimo, que passou muito perto do poste. Todavia, e a 2 minutos do fim, num lance idêntico, o Verissimo solta ao 2,º poste onde surge o Amaral a finalizar e a repor justiça no marcador.
Até final, emoção ao rubro, com uma situação de golo eminente para cada lado.
Foi um bom jogo de futsal, muito intenso, bem jogado de parte a parte, e em que qualquer das equipas podia ter saído vencedora. A nossa posição na tabela não é condizente com o valor da equipa e com a qualidade do futsal que praticamos, mas se analisarmos o trajecto da equipa na 2a volta, verificamos que, à excepção do jogo com o Real da Conchada, disputámos os restantes de igual para igual e poderíamos (deveríamos) ter saído com a vitória.
Temos 2 semanas para preparar o próximo encontro com o Vilaverdense, equipa que tem já praticamente o título de campeão distrital garantido, jogo em que teremos de manter esta disponibilidade e esta atitiude, para disputarmos a partida e o resultado.
Prodeco: Luis, Georges, Cravo, Dany e Felipe.
Banco: Amaral, Verissimo, João G., João Vitor, Mauro, Michael.
Golos: Amaral (2).

Seniores femininos - Prodeco 3/ Académica 6

Dizer, antes de mais, que se trata de uma vitória justa por parte da Académica, que foi a melhor equipa em campo e mereceu sair dos Covões com os 3 pontos. Há uma máxima em que me revejo que tem a ver com o facto do jogo ser o espelho do treino: quem treina bem, com qualidade, terá sempre fortes hipóteses de jogaer bem. Todavia, a semana que passou, foi das piores deste ano em termos de treino, uma vez que, além de já termos um plantel curto, as ausências forçadas da Raquel, da Sílvia e da Tinoco (por lesão), condicionaram muito a preparação deste encontro, e isso reflectyiu-se no rendimento da equipa, sobretudo na 2a parte.
Começamos muito bem o jogo, logo aos 2 minutos marcámos o 1.º golo, mas de seguida, posicionámo-nos mal em campo e permitimos um lance de superioridade numérica que deu o empate. Aos 5 minutos, intercepção falhada, lance de 1 para a g.r. e 1-2. Reagimos no minuto seguinte e empatamos num remate fora da área. O jogo estava num ritmo alto, de parada/resposta, e numa reposição de bola, permitimos nova situação de superioridade numérica que a Académica não desperdi~çou. Não demorámos a reagir, e fruto da pressão nesse lance, igualámos a 3-3, resultado com que chegámos ao intervalo.
Na 2a parte, a equipas entrou desconcentrada, mal posicionada em campo e teve 5 minutos péssimos em que perdemos praticamente todos os lances de 1x1. Em 3 deles a Aacdémica marcou e chegou ao 3-6. Foram 5 minutos muito maus, em que além das dificuldades que evidenciámos em termos físicos, não fizemos as coberturas defensivas adequadas e fomos penalizados por isso. Até final, tentámos tudo, mas a equipa foi caindo fisica e animicamente, apesar de ainda ter enviado uma bola ao poste e ter mais uma boa ocasião para marcar, mas não o conseguiu fazer.
Penso que são 5 minutos maus demais para esta equipa e que penaliza em demasia o trajecto que tem vindo a ser feito. Não podia pedir mais às atletas, que deram tudo, jogando lesionadas algumas delas, mas o desgaste de toda uma época faz-se sentir um pouco nesta fase final, sobretudo frente a equipas fortes fisicamente, com as quais sentimos naturais deficuldades, devido à estrutura do nosso plantel.
Temos duas semanas para recuperar e abordar as 2 jornadas finais com a mesma atitude e disponibilidade, com o único objectivo de ganhar e tentar alcançar o melhor lugar possível na tabela classificativa.
Prodeco: Dora, Silvia, Ana, Joana e Tinoco.
Banco: Sandra, Raquel, Antónia, Lisete.
Golos: Tinoco (2), Silvia.

segunda-feira, março 10, 2008

Seniores femininos - Meãs 5/ Prodeco 7

Era um jogo decisivo para nós, se quiséssemos continuar a lutar por um lugar no pódio da tabela classificativa, frente a um adversário muito moralizado e que vinha de vencer a Académica por 1-4, aliado ao facto de ter um campo muito difícil para impor o nosso estilo de jogo. Além disto, o jogo de 4a feira deixou marcas e, em virtude de algumas lesões, não pudemos treinar na 5a feira e preparar este jogo convenientemente, ficando até à hora do jogo a dúvida sobre as jogadoras que poderia utilizar.
Quem me conhece sabe que não gosto de fazer destaques individuais, mas tenho de realçar, em abono da verdade, o esforço e o espírito de sacrifício das atletas no sábado. Feliz do treinador que conta com jogadoras com esta atitude, esta vontade e espírito de superação, porque assim tudo se torna mais fácil A Silvia e a Tinoco fizeram questão de jogar lesionadas, com um esforço enorme da sua parte e também das outras que estiveram em campo, à semelhança do que também a Raquel e a Joana fizeram noutras partidas.
Até começámos bem, marcando o 0-1 na sequência de um canto bem trabalhado por nós, mas entrámos de seguida nos piores 10 minutos do jogo. Veio ao de cima a dificuldade de adaptação às dimensões do campo e ao estilo de jogo do adversário que virou para 2-1, e, embora tenhamos empatado de seguida, disparou para 4-2, resultado que se verificava aos 15 minutos. Passámos a pressionar a campo inteiro e fruto desse posicionamento, recuperámos várias bolas que nos permitiram chegar ao empate antes do intervalo.
Ao intervalo corrigimos os posicionamentos defensivos e ofensivos. Abdicámos do nosso padrão de jogo para jogar em 3x1 muito posicional, o que nos permitiu chegar com mais perigo à área adversária de deixar de perder bolas na 1a fase de transição. Enviámos duas bolas aos postes, continuámos a pressionar bem e chegamos ao golo à passagem dos 10 minutos. Todavia, aos 12, e depois de um lançamento lateral, um remate directo acaba por restabelecer a igualdade e fez o jogo entrar numa toada de parada/resposta. temos um momento de felicidade aos 15 minutos, em que há uma situação de 1x0 com a Dora que esta resolveu muito bem e aos 16 chegamos à vantagem em mais um livre treinado e bem executado. Aos 18, numa jogada directa para pivôt, a Tinoco roda bem sobre a marcadora directa e faz o 5-7 final.
Na 2a parte fomos uma equipa muito homogénea, muito forte defensivamente e criámos várias oportunidades, sendo de registar a capacidade concretizadora que tivemos num campo muito difícil.
A equipa está com dinâmica de vitória e sente que, por trabalhar bem, a qualquer momento pode virar o jogo a seu favor, pelo que esta vitória premeia a crença e a atitude das atletas que até ao último minuto jogaram para ganhar.
Prodeco: Dora, Silvia, Raquel, Joana e Tinoco.
Banco: Ana, Sandra, Lisete e Antónia.
Golos: Tinoco (3), Silvia (2), Joana e Raquel.

quinta-feira, março 06, 2008

2.ª mão da 2.ª eliminatória da taça - Prodeco 2/ Vilaverdense 4

Em virtude da desvantagem do jogo trazido da 1.ª mão, esta era uma partida em que, caso quiséssemos ter a mínima pretensão de discutir a eliminatória, teríamos que arriscar os 40 minutos e pressionar muito alto, o que, frente a uma equipa com a qualidade do vilaverdense, que esteve nos covões praticamente na sua máxima força, seria sempre difícil. Todavia, estou contente com a produção e o empenhamento das jogadoras.
Tivemos alguma dificuldade nos primeiros 10 minutos em impor um ritmo forte no encontro, demos espaço nas marcações e faltou-nos mais agressividade sobre a portadora da bola, o que permitiu que o adversário conseguisse superar a nossa 1a linha e chegar ao nosso meio-campo defensivo com relativa facilidade. Numa dessas jogadas, sofremos o 0-1, mas foi a partir daí que melhorámos a nossa produção. A partir dos 10 minutos, conseguimos ser mais agressivos, recuperámos mais bolas e passámos a criar oportunidades o que até aí não tinha acontecido. Tivemos duas situações de 1x0 que desperdiçámos, mas chegámos à igualdade na sequência de um livre estudado e muito bem executado pelas jogadoras.
Na 2a parte, o objectivo passava por marcar cedo, mas temos no 1.º minuto uma situação de 2x1 em que perdemos a bola, dando origem a uma situação de 2x1 no nosso meio-campo que o Vilaverdense não desperdiçou. Arriscámos ainda mais, passámos a fazer marcações directas sem coberturas defensivas, ainda chegámos ao empate num lace de transição rápida, mas por volta dos 15 minutos a equipa caíu fisicamente, em virtude do ritmo muito forte e da pressão alta que fez o jogo todo e passou a ter mais dificuldades na recuperação de bola. Juntando a isso a lesão de duas jogadoras importantes na nossa manobra, a Tinoco e a Silvia, que estão inclusivamente em dúvida para sábado, o Vilaverdense conseguiu até ao final impor a sua circulação de bola e criar os desequilibrios necessários para chegar à vantagem. Foi um belo espectáculo de futsal, bem jogado, com muito equlibrio e presenciado por muito público, maioritariamente de Vila Verde, que numa 4a feira à tarde se deslocou aos covões para apoiar a sua equipa.
O desfecho na eliminatória não está sequer em causa, fundamentalmente pelo ascendente e supremacia que o adversário evidenciou no jogo da 1a mão, embora me pareça que, pelo equilibrio patenteado no jogo de ontem, o resultado mais justo nesta partida seria o empate.
Queria, antes de mais, desejar boa sorte ao Vilaverdense para a taça AFC e para a taça nacional, aproveitando para lhes endereçar os parabéns (antecipados) pela justíssima conquista do título distrital, que cedo se percebeui que não lhes fugiria.
Prodeco:
Dora,Raquel, Sílvia, Joana e Tinoco.
Banco:Sandra e Antónia.
Golos: Joana e Tinoco.

segunda-feira, março 03, 2008

Seniores masculinos - Prodeco 4/ Cria 5

Durante a semana preparámos o jogo com o Cria, sabendo de antemão quais os pontos fortes desta equipa que na 1a volta, no último jogo do mister João Moura connosco, nos havia derrotado por 6-0. Naturalmente que, por vários factores, a equipa se apresentou algo condicionada, mas isso nunca foi desculpa para qualquer resultado nem nunca será enquanto estiver à frente da equipa. Os jogadores que estiveram no sábado cumpriram integralmente com o que lhes foi pedido, contribuindo para um excelente espectáculo de futsal, com qualidade de parte a parte, rico tacticamente, emotivo e disputado com muita intensidade. No final, Alguns elementos do Cria diziam-me que tinha sido um jogo digno de uma 3a nacional, o que atesta, de facto, a qualidade patenteada por ambas as equipas ao longo da partida.
A nossa abordagem ao jogo ficou, desde cedo, comprometida, por alguns factores, nomeadamente o facto de termos sofrido o 0-1 de livre directo aos 5 minutos e, pouco depois, numa altura em que o nosso g.r. estava em inferioridade física (acabando por ser substituído), o Cria faz o 0-2, permitindo-lhes jogar como tanto gostam.
Alterámos o tipo de marcação sensivelmente aos 10 minutos e passámos a exercer forte pressão sobre o portador da bola em zonas mais subidas do campo, forçando desta forma o erro do adversário e tentando ao máximo evitar que saissem a jogar. Isso foi plenamente conseguido e perto do intervalo reduzimos num livre bem executado ao 2.º poste.
Ao intervalo, senti a equipa muito determinada em dar a volta aos acontecimentos e nem o golo que sofremos logo no reatamento afectou os jogadores. A perder por 1-3, e frente a uma equipa com a qualidade do Cria, que esteve nos Covões na sua máxima força, assisti a uma demonstração de carácter, união e de enorme empenhamento dos jogadores, sempre com uma atitude inexcedível, que nos permitou algo que, na altura, e para muitos, parecia impensável: a reviravolta. Em 5 minutos, passámos de 1-3 para 4-3, jogando um futsal muito apoiado, criando os desequilibrios através de uma pressão muito intensa sobre o adversário que nos permitiu criar várias situações de golo.
Aos 14 minutos, vencíamos por 4-3, mas foi aqui que nos faltou alguma experiência e a, porque não dizê-lo, matreirice, para gerir o jogo e a nossa vantagem. Acusámos o desgaste e alguma ansiedade, que o Cria aproveitou para igualar, num lance individual culminado com remate de fora da área. O jogo entrou numa toada impressionante de ataque contra ataque e nesses 3/4 minutos, qualquer equipa poderia ter chegado ao 5-4 por mais que uma vez. Foi o Cria que, de novo num desequilibrio individual, chegou ao 4-5 a 2 minutos do fim. Ainda utilizamos o 5x4 para chegar ao empate, mas o cria teve nesses instantes, a postura que nos faltou 5 minutos antes. Frieza e discernimento para parar o jogo, arrefecer o ambiente e colocar pressão no adversário.
É um resultado que se explica pela maior experiência do adversário, sobretudo em lidar com momentos de muita ansiedade e pressão, que lhes permitiu dar a volta ao marcador e aguentar a nossa reacção nos minutos finais.
Os jogadores devem estar orgulhosos da partida que fizeram que, como devem ter percebido pela recação do muito público que esteve nos covões, os brindou com o reconhecimento do esforço e do grande jogo que fizeram.
Para aqueles que se entretêm a fazer-se passar por outros e a insultar quem não devem, a coberto do anonimato e com a passividade dos respectivos donos dos blogs, este jogo serviu para demonstrar o espírito e a união do balneário. A menoridade intelectual, a ignorância e a pobreza de espírito justificarão algumas aleivosias, algumas atoardas que, como ficou demonstrado, apenas servem para fortalecer o grupo, que voltou a dar mostras do seu carácter, sabendo reagir contra as dificuldades e o infortúnio.
A fase da indignação contra todos esses (poucos) pobres de espírito há muito que já lá vai. Por agora, rir é mesmo o melhor remédio. Sim, porque o vento há-de mudar...

Prodeco:
Vitor Hugo, Verissimo, Georges, Mauro e Dany.
Banco:
Nuno, Luis, Amaral, Cravo, Felipe e Michael.
Golos:
Amaral (2), Georges e Felipe.

Seniores femininos - Prodeco 5/ Arouce 2

Vinhamos de uma série de 3 vitórias seguidas e, em função do percurso ascendente que vinhamos fazendo na tabela classificativa, teríamos que encarar esta partida com o máximo de seriedade e empenho para somarmos mais 3 pontos. Na 1a parte, foi isso que fizemos. Entrámos no jogo a ganhar, marcando na bola de saída e esse tento acabou por ter o efeito inverso nas jogadoras que baixaram a intensidade e não circularam a bola como é nosso hábito. Corrigimos a partir dos 7/8 minutos e tivemos o nosso melhor período, em que marcámos mais 3 golos e ainda enviámos 3 bolas aos ferros que poderiam dar outra expressão ao marcador.
Ao intervalo, disse claramente às jogadoras o que pretendia da 2a parte, mas neste período, jogámos muito pouco. Marcámos de novo na 1a jogada da 2a parte e a partir daí, demos a iniciativa ao Arouce, relaxámos nas marcações, não impusémos velocidade na circulação de bola, abusámos dos lances individuais, enfim, erros a mais para tão curto espaço de tempo. O Arouce reagiu, correu e jogou mais e melhor que nós e teve o mérito de marcar por duas vezes, corolário justo para o que se passou na 2a parte.
Como fiz questão de transmitir às jogadoras, a 2a parte é para recordar o que não se deve fazer, e que o facto de haver jogo na 4a feira não serve de atenuante para o fraco rendimento. Os níveis de exigência vão subindo, naturalmente, à medida que o trabalho vai sendo assimilado e vamos subindo na classificação. Uma palavra para o Arouce, que lutou muito e que me parece que tem jogadoras jovens de qualidade capazes de em pouco tempo lutarem por outros patamares.
Esta 4a feira jogamos com o Vilaverdense para a taça, num jogo em que o nosso opositor deverá aproveitar para rodar jogadoras menos utilizadas, à semelhança do que sucederá connosco, dada a desvantagem na eliminatória, proveniente de um jogo em que a equipa esteve muitíssimo condicionada. Prioridade para o campeonato, portanto, sem prejuízo de querermos disputar este jogo com a ambição de o vencer, como é nossa obrigação.
Prodeco:
Dora, Silvia, Raquel, Tinoco e Sandra.
Banco:
Ana, Antónia, Ligia e Lisete.
Golos:
Raquel (2), Tinoco (2), Antónia.