segunda-feira, março 26, 2007

Chelo 5/ Prodeco 4

Mais um jogo em que sabíamos que bastava estar ao nosso nível para trazer os 3 pontos, mas para isso não poderíamos cometer alguns erros primários que temos vindo a cometer. Infelizmente para nós, voltámos a permitir veleidades ao adversário que não são habituais em nós. O Chelo parece-me uma equipa limitada, tecnica e tacticamente, mas aproveitou bem os nossos erros/ofertas para se adiantar no marcador e gerir o jogo, adoptando sempre uma postura muito defensiva e um estilo de jogo baseado nas reposições do g.r. para o pivôt, alternando com a procura sistemática do seu melhor jogador, para pautar os ritmos de jogo.
Fizemos uma má 1a parte. Sem velocidade, com muitos toques na bola, sem repentismo nem agressividade na marcação, perdíamos por 3-1 ao intervalo, de forma justa em face do pouco volume de jogo que tinhamos tido.
Melhoramos, todavia, na 2a parte. Bastante, até. Tivemos muita posse de bola, obrigamos o Chelo a errar e a despachar bolas. Mesmo estando a perder por 4-1, reagimos, passamos para 4-3, e quando tudo indicava que fariamos o 4-4, o Chelo tem um lance feliz que lhe permite marcar o 5.º. Não desistimos, chegamos ao 5-4 e até ao final ainda tivemos oportunidade para empatar, mas não o conseguimos.
Vitória da equipa que foi mais homogénea, mais sagaz na forma como abordou o jogo e geriu a vantagem, com uma entrega muito grande do 1.º ao último minuto. Nós não podemos jogar apenas uma parte, ou algumas partes do jogo, reagindo às adversidades. Temos que pegar no jogo desde início, com a mesma atitude e concentração, o que não tem acontecido nestes 2/3 últimos jogos. Excelente arbitragem, à semelhança dos últimos jogos em que não ganhamos, mas nos quais a arbitragem esteve sempre muito bem.
Todavia, em face dos resultados, acabamos por selar, matematicamente, a manutenção, a 3 jornadas do fim. Era o 1.º dos objectivos, está conseguido. Agora, pensar na taça. Acredito que iremos estar na final four. Faltam dois jogos.
Prodeco
João Hélio, Nuno Oliveira, Tiga, Mauro e Dany.
Banco:
António, Amaral, Branco, Cravo, Felipe, João.
Golos:
Tiga (2), Amaral e Felipe

domingo, março 18, 2007

Prodeco 8/ Matos 8

Perdemos, claramente, 2 pontos na sequência do empate com o Matos em casa. É um resultado penalizador para nós, mas que até se justifica em face da desconcentração que revelámos nalgumas partes do jogo, fundamentalmente em termos defensivos. Quem defende como nós defendemos e quem permite tantos espaços para se jogar, normalmente não ganha. Foi o que aconteceu.
O golo madrugador, logo ao 2.º minuto, terá dado a ideia de alguma facilidade para o resto do encontro, o que não se verificou. O Matos reagiu bem, quase sempre em ataques rápidos, e deu a volta ao marcador, estando a ganhar por 1-3 à passagem dos 15 minutos da 1a parte. Conseguimos reagir até ao final da 1a parte, passamos a jogar com mais intensidade e marcamos 3 golos no espaço de 4 minutos, o que nos permitiu chegar ao intervalo em vantagem.
Todavia, voltamos a cometer os mesmos erros da 1a parte, entrando complicativos e dando muitos espaços ao adversário, que passou de novo para a frente do marcador, ficando este em 4-6. Outra agravante foi o facto de termos ficado com 5 faltas logo aos 7 minutos da 1a parte, o que acabou por influenciar o desenrolar da partida. O jogo tornou-se frenético a partir daí, bola cá bola lá, ataque contra ataque, período em que conseguimos igualar a 6 bolas. O Matos passa de novo para a frente na sequência de um livre de 10 metros, mas logo de seguida estabelecemos o empate e passamos pela 1a vez para a frente do marcador na 2a parte, a 3 minutos do fim. O Matos arriscou o tudo por tudo, jogou com o 5.º homem e fez o tento do empate a pouco mais de 1 minutos do fim. Até ao final, dispusemos ainda de 2 boas oportunidades, mas não conseguimos concretizar, muito por mérito do g.r. adversário.
Num jogo em devíamos ter ganho, não o conseguimos, fundamentalmente por 2 razões:porque não tivemos a atitude e a concentração que se impunha, nalgumas partes do jogo; e também porque o Matos fez um grande jogo, jogou o tudo por tudo contra nós, correu e lutou imenso, e acabou por merecer, em face do que trabalhou, o empate em nossa casa.
Para a semana, jogamos contra outro adversário que terá, igualmente, um jogo de tudo ou nada contra nós, pelo que, para trazermos os 3 pontos, teremos que ter outra concentração e jogar como o fizemos na maioria dos jogos este ano.
Prodeco:
António, Dany, Mauro, Patrick e Felipe.
Banco:
João Hélio, Amaral, Branco, Nuno Oliveira, Tiga e Cravo.
Golos:
Mauro (4), Tiga, Nuno Oliveira, Felipe e Amaral.

terça-feira, março 13, 2007

Sorteio da 3.ª eliminatória da Taça da AFC

1.ª mão - 31/03/2007
2.ª mão - 25/04/2007
Santa Clara - Tocha
Granja do Ulmeiro - Prodeco
Vila Verde - Alfarelense
Oliveira do Hospital - Espariz

Parece que este ano estamos "condenados" a jogar com os primeiros classificados na Taça, quer em seniores masculinos quer em seniores femininos. Perspectiva-se uma eliminatória interessante, cujo favoritismo é, claramente do nosso adversário, mas em que nós não abdicaremos de lutar até ao limite pelos nossos objectivos. Jogaremos, aliás, a 25 e a 28 de Abril com a AGU, em casa, dois jogos de decisão, para a taça e, eventualmente, para o campeonato.
Destaque ainda para a presença de uma equipa da 1a distrital na final four, à semelhança do que tem acontecido nos últimos anos. O ano passado fomos nós, este ano será o vencedor do Oliveira H. - Espariz, num jogo intenso de vizinhos. De resto, favoritismo para o Tocha num duelo interessante com o Santa Clara, que terá uma palavra a dizer, e muito equilíbrio nos jogos entre Vila Verde e Alfarelense.

domingo, março 11, 2007

Alfarelense 4/Prodeco 3

Era um jogo importante para nós, numa jornada que se antevia bem interessante para os primeiros classificados, como se veio a confirmar. Defrontávamos uma boa equipa, que estava a apenas 3 pontos, e sabíamos que teríamos que jogar ao nosso nível para trazer os 3 pontos, mas não foi isso que aconteceu. Desde logo, e mais uma vez, a equipa técnica teve muita dificuldade para encontrar uma equipa que estivesse fisicamente a 100%, dado que, além das ausências do Tó, do João, do Marta, do Cravo e do Verissimo, juntavam-se as lesões do Branco, do Amaral e minha, que condicionavam a equipa. Em todo o caso, e como animicamente a equipa estava bem, quem esteve no jogo deveria ter feito mais e melhor. Mérito do Alfarelense, que foi mais objectivo, mas demérito nosso, que fizemos uma má primeira parte, complicando por isso o desenrolar da partida.
A 1a parte foi mais dominada pelo Alfarelense que chegou ao golo à passagem do minuto 10. Respondemos e chegámos ao empate pouco depois, mas não segurámos o resultado e em 2 minutos sofremos 2 golos. Ainda reagimos antes do intervalo, pelo que o 3-2 ao intervalo se aceitava. Na 2a parte tivemos outra atitude, o Alfarelense deu-nos a iniciativa de jogo, mas pecámos muito na finalização, por culpa nossa e mérito do g.r. adversário. O Alfarelense respondia em contra-ataque e num desses lances enviou uma bola ao poste. Forçámos o ritmo nos últimos minutos, chegámos ao empate, mas sofremos um golo quando não podemos sofrer: mais uma perda de bola na 1a fase de construção e 4-3 que acabou com a partida e que nos deixou com um amargo de boca, à semelhança do que sucedeu em Miro, em que perdemos por 5-4, num jogo em que também dominamos toda a 2a parte. Não podemos, por isso, voltar a cometer erros infantis e em dar uma parte de avanço ao adversário, embora queira realçar a abnegação de todos e o espírito de sacrifício com que alguns jogadores jogaram, esquecendo as lesões, mas fundamentalmente o Amaral, que num momento pessoal delicado, fez questão de estar de corpo e alma, como tem feito ao longo do tempo que está connosco em que se revelou sempre como um Homem com H.
Em todo o caso, este resultado negativo acaba por não alterar em nada os nossos objectivos no campeonato, pelo que temos que o rectificar já no próximo jogo.
Prodeco:
João Hélio, Amaral, Mauro, Tiga, Dany.
Banco:
Patrick, Nuno Oliveira, Branco e Felipe.
Golos:
Dany, Amaral e Tiga.

segunda-feira, março 05, 2007

2.ª mão da 2.ª eliminatória da taça AFC - Prodeco 2/ Vilaverdense 0

Ambiente fantástico nos Covões no passado sábado, num jogo fundamental para nós para podermos prosseguir o nosso caminho em busca de um dos objectivos da época, que é chegar à final four. Tinhamos feito um jogo-treino com a Académica a meio da semana, que perdemos por 7-3, e que foi bastante proveitoso e dado boas indicações para este jogo. O adversário que tínhamos pela frente era, porventura, o mais incómodo de todos, e sabíamos que, para passarmos, teríamos que estar ao nosso nível. Foi o que aconteceu.
A equipa jogou da mesma forma que o havia feito na 2a parte do jogo da 1a mão em que sofreu apenas um golo, e a estratégia revelou-se acertada. O jogo começou com o Vilaverdense a fazer pressão em linhas subidas, o que já estavamos à espera, e com a nossa equipa a partir rápido para o ataque, com transições defesa-ataque bem conseguidas. A equipa foi ganhando confiança com o decorrer dos minutos, potenciada pela marcação do 1.º golo, à passagem do minuto 10, que deu também a tranquilidade que precisávamos. O Vilaverdense aumentou o ritmo de jogo, começou a criar situações de perigo, mas a equipa revelou uma entreajuda e uma eficácia defensiva assinaláveis, que permitiu chegar ao intervalo a vencer por 1-0. Eliminatória empatada, portanto.
Não alterámos para a 2a parte, o jogo manteve-se interessante e na mesma toada, até ao momento que surge o nosso 2.º golo numa jogada de ataque rápido e que nos permitiu passar para a frente do marcador. O Vilaverdense acusou o golo, intranquilizou-se, e nesse período podiamos ter, inclusivamente, acabado com a eliminatória, já que desperdiçámos 2/3 ocasiões de golo que resolveriam a questão. Não o fizemos, e a partir daí, tivémos que sofrer.
O Vilaverdense apostou tudo no ataque, forçou ao máximo o ritmo de jogo, mas como não marcou, passou a jogar com o 5.º elemento de campo. O jogo passou a estar completamente frenético, com possibilidades de golo em ambas as balizas e o ambiente ao rubro no pavilhão. E se a ansiedade tomava conta de ambas as equipas e de toda a gente no pavilhão...pior ficou quando a equipa de arbitragem decide mostrar o 2.º amarelo ao Tó, o nosso g.r., por entender que colocou a bola no meio-campo adversário como forma de perder tempo... Últimos 2 minutos jogados 5x3 e toda a gente de pé, à espera do golo do Vilaverdense...ou do apito final. Finalmente, o apito soou, depois de um jogo muito bem disputado, com grande intensidade e qualidade, em que revelámos uma atitude enorme, um espírito de quem merece atingir outros patamares competitivos. Parabéns ao Vilaverdense, que tem uma equipa extraordinária, joga muito e bem, mas desta vez teve pela frente outra grande equipa, que foi mais eficaz, mais madura, mais pragmática.
Disse, há um mês atrás, que a nossa equipa tinha capacidade de discutir a eliminatória com o Vilaverdense. Fi-lo, conscientemente, depois de um jogo em que perdemos em casa por 3-11, com o mesmo adversário, e num momento particularmente difícil. Por isso mesmo, houve aqui quase um record de comentários, tentando ridicularizar o que tinha dito. Parece que, afinal, o ridículo não estava deste lado.
Mas se nessa altura incuti esse espírito de confiança na equipa, cabe-me agora deixar aqui um alerta: não ganhamos nada, falta muito campeonato e taça, pelo que temos agora de nos concentrar nos jogos que aí vêm. A taça virá depois, teremos tempo para isso, o mais importante agora é pensarmos apenas no jogo com o Alfarelense, que antevejo como um dos mais difíceis da época. Se continuarmos assim, humildes, concentrados, competitivos, dando tudo em cada jogo, podemos acreditar.
Prodeco:
António, Branco, Tiga, João e Dany.
Banco:
João Hélio, Verissimo, Patrick, Amaral, Mauro e Felipe.
Golos:
Tiga e Amaral.