Os objectivos para esta partida, em função do desnível existente entre as equipas, passavam não só por ganhar, mas por, respeitando sempre o nosso opositor, sermos iguais a nós próprios, fieis àquilo que vimos trabalhando e funcionando sempre como equipa, dentro e fora de campo.
Nada tenho a apontar às jogadoras, que trabalharam, estiveram concentradas no jogo e corresponderam, no global, àquilo que tinha sido pedido.
Tivemos uma ou outra dificuldade inicial de adaptação ao jogo, uma vez que quisemos implementar a nossa circulação de bola, jogar nos apoios, mas cedo se percebeu que este jogo impunha uma abordagem diferente.
Ao intervalo, e depois de um 1a parte anormalmente curta, em que o tempo de jogo corrido rondou os 27 minutos, (por oposição aos 39 que durou a 2a parte), falei com as jogadoras no sentido de fazermos um jogo mais posicional, diria mesmo, mais rudimentar do ponto de vista da circulação e do futsal praticado, e de criarmos os desequilibrios de forma diferente. Foi isso aconteceu, tendo na 2a parte marcado 18 golos, por oposição aos 6 da 1a.
Gostava de deixar uma palavra de incentivo para a jovem equipa do Cova Gala, que se estreia nestas andanças, pelo que paga essa mesma inexperiência nos resultados, mas que, com o tempo, as diferenças tendem a esbater-se, pelo que, certamente, o futuro será mais motivador para as jogadoras e seus responsáveis.
O campeonato entrará agora numa fase interessante em termos de calendário, tendo nós também vários desafios aliciantes pela frente, pelo que espero da minha equipa a mesma motivação, humildade e união que tenho sentido até aqui, no sentido de continuarmos no caminho das vitórias.
Prodeco:
Dora, Raquel, Semião, Joana Costa e Antónia.
Banco:
Nanda, Isa Carolina, Inês, Joana Remísio, Sílvia, Marisa.
Golos: Isa Carolina (7), Marisa (4), Nanda (3), Sílvia (3), Joana Costa (3), Semião (2), Raquel (2).
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