Foi um jogo de partes distintas. Uma 1a metade em que houve um enorme equilibrio entre duas equipas que, em regra, se anularam mutuamente, impedindo a criação de muitas situações de perigo. O Real chegou à vantagem num lance algo fortuito e adiantou-se pouco depois num lance de bola parada, mas antes do final da 1a parte acabamos por reduzir e criar mais 2 situações que nos permitiriam chegar ao intervalo em igualdade que, na minha opinião, se ajustava mais ao que se havia passado nos primeiros vinte minutos.
Ao intervalo, pedi aos jogadores para terem muito critério no passe e não se exporem em demasia no campo, uma vez que o real apostava no contra-ataque e em explorar o espaço nas nossas costas. Era fundamental ter experiência, muita concentração e não errar na transição defesa-ataque. Todavia, foi esse o nosso principal pecado. Em dois lances, perdemos a bola quando faziamos essa transição e o real, como equipa forte e experiente que é, não perdoou e acabou, praticamente com o jogo. Tentamos tudo, os jogadores lutaram até ao último segundo, mas nunca fomos capazes de criar muitas situações junto à baliza do adversário, que defendeu bem e geriu a vantagem da melhor maneira.
Sabemos que não estamos numa posição confortável, mas os jogadores sabem que trabalham bem, com qualidade, e só têm que ir para dentro de campo de consciência tranquila e sem pressão de qualquer espécie, porque não se justifica. O grupo é forte, tem reagido a muitas adversidades ao longo dos últimos tempos, e continuará a fazê-lo, porque é esse o único caminho que temos.
Prodeco:
Vitor Hugo, Amaral, Dany, Georges e Felipe.
Banco:
Nuno, Luis, João Vitor, Verissimo, Branco, Mauro, João G.
Golos:
João G. e Georges.
Sem comentários:
Enviar um comentário